
Em uma quarta-feira, um dia antes de assistir o filme... Evandro pensava: Que saudade de ver um filme de herói, onde à narrativa é bem escrita, bem dirigida, com ótimo figurino, boa trilha sonora... Que saudade... Passou-se um dia. No outro momento (já na Quinta-Feira), depois de assistir o filme, Evandro ficou de joelho no chão e disse "Obrigado Matt, pela grande obra".
É claro que não fiquei de joelho, mas uma coisa é verdadeira nessa história: agradeci o diretor, pois o nível de qualidade desse filme é altíssima. O longa-metragem possui ótimas cenas, personagens, trilha sonora, e performace dos atores (está relacionado com à qualidade dos personagens).
É incrível à forma que à história começa e termina. Primeiramente, é incrível ver à transformação do Bruce Wayne, pois no início, ele acredita em uma coisa, e no fim, ele acredita em outra; é impressionante em como os realizadores conseguiram exibir essa transformação, dentro de três horas, e ademais, sem parecer forçado. Outra coisa que gostaria de elogiar, é à decisão dos realizadores, em focar em um só personagem, Batman. Acredito que, devido ao foco, os roteiristas conseguiram criar uma história que criou; eles conseguiram mostrar outra faceta do Batman, que consequentemente, traz uma profundidade a mais. Batman, nos olhos desses realizadores, é muito mais que uma roupa de morcego, é uma coisa psicológica, e por causa disso, o filme nos permite fazer à famosa pergunta: quem controla quem? Batman ou Bruce Wayne? - Interessante, né?
Ademais, outra coisa que quero comentar, é sobre o figurino. Que decisões bacanas que os realizadores tomaram (no quesito roupa, aparência...), pois o mundo criado por Matt Reeves, estava solicitando coisas realísiticas e felizmente, o diretor atendeu esse pedido e isso fez com que o filme ganhasse mais profundidade (mais do que já é). O Batman vestindo amardura, Mulher-Gato vestindo uma roupa de couro, Charada usando uma fita, para esconder sua identidade... Tudo isso, proporciona profundidade para os personagens. Então à decisão que os realizadores tomaram, é brilhante.
Por causa da boa história, bom figurino e ótimo diretor, os atores tiveram de tudo para entregar ótimas performances, e olha... Como entregaram. O Robert Pattinson brilha; é incrível em como ele atua com o uniforme, ele utiliza à postura a favor, o olhar... É incrível. Zoe Kravitz também voa, o papel pedia uma atriz como ela, tanto é que não consigo ver outra atriz atuando para o mesmo papel, porque a Zoe mostrou que tem a personalidade da Selina Kyle. Agora, o Paul Dano... Que ator brilhante! Charada (para mim) foi uma surpresa, nos trailers, eu sabia que iria gostar do personagem, e quando eu vi o filme, percebi que estava certo; é de tirar o fôlego, o nível de loucura que o Paul consegue entregar para o Charada, é impressionante.
O lado técnico do filme, também é muito bem executado. Para começar, às cenas. Todos os filmes utilizam conceitos de fotografia, para exaltar uma mensagem, e nesse filme, Matt usa e bastante cenas escuras, para dar uma simbologia para Gotham, o que é demais; outra coisa que está no mesmo nível, são às trilhas sonoras. As trilhas são muitos presentes, que, graças às elas, diversos momentos são memoráveis e significativos para à história: exemplo; o momento do Batmóvel...
Pois é... The Batman, lançado em 2022, filme do Matt Reeves, e estrelados por Robert, Zoe, Paul Dano e demais atores, é um grande filme. Se você sente falta de um filme nível Batman de Nolan, The Batman serve para matar à saudade.
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